quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Na madrugada

É madrugada e sinto frio
quero dormir e não consigo
quero sentir-te,
estar contigo

Onde estás, estou aflito
tu não sabes mas sonhas
Se o sentes até admito
és um jogo emocionante
que eu não quero perder
tu és o mundo que eu quero
que procuro e desespero
Há vozes que reclamam
que precisam acender
são ventos que te chamam
há tanto por dizer

Quero ser o teu rio
no teu barco vazio
quero ser o teu sol
no teu lugar sombrio

E já é manha
quando fecho os olhos
em volta do sonho
que aquece já com o sol
Deixo-te nas linhas da minha mão
onde nenhuma sombra te acerta
onde nenhum coração
te abandona na ilha deserta


M@_nn

1 comentário:

Anónimo disse...

Como saber, não comento poesia, pois ela nasce da nossa alma, do nosso coração.

Mas ... quem assim escreve, só pode ser GRANDE de ALMA, e ter um CORAÇÃO ainda maior...

Beijinho grande
da

Tampinhas